Consiste em três vídeo perfomances nos quais transcorrem captações de imagens dos artistas utilizando os objetos-vestuário da instalação Tão fácil quanto retirar a camisa do cabide (2021). Esse projeto é pensado a partir da camisa social que é um elemento visual bastante recorrente na trajetória do grupo. Em cada vídeo performance os artistas experimentam um conjunto diferente de objetos-vestíveis. O distanciamento entre os corpos vai cada vez mais se estreitando - existindo apenas pela dimensão que a própria matéria das camisas permite. Estabelecendo relações de simbiose e colaboração, essa poética serve para pensar através de três cabeças - ou três corpos? - que no agora se torna mais engrandecedor do que pensar só. Buscando coexistir de forma sensível através dos limites e possibilidades de movimentos, formas, distanciamentos e buscar equilíbrio, as camisas se tornam objetos que recobrem os corpos para uma experimentação que é metáfora para as relações interpessoais.

















